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sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

PAZ COM HONRA

SOU PELA PAZ,
em mão dupla...

Era criança...
Magrinho, fraquinho, muito tímido, recém chegado do interior...
Comecei estudar, numa escola pública, com todas as dificuldades de um caipira do mato na capital de São Paulo.
Entre outras dificuldades, tive que enfrentar o bullying que sangrava em minha mente, coração e pele, de um fortão, dono da classe, da escola e do bairro e seus seguidores...
Foram tantos apelidos, armadilhas, cascudos, por tanto tempo, que a vítima perde o respeito, o medo e o senso que limita as ações.
Um dia, a formiga acorda com determinação de gigante e resolve que o resultado da luta não pode ser pior que o medo, e, resolve agir, quero dizer... REAGIR!
Se arma de atitude, fé e coragem e, diante de mais uma seção tortura, enfrenta o algoz, supera a força física, vence a batalha e conquista o direito de, mesmo sendo diferente, ser igual. Poder estudar, ter amigos... VIVER.

Sou pela PAZ, só acho, que a PAZ só será possível quando for de, e, pra todo mundo... A PAZ do direito de ser. 
Com respeito mútuo, sem querer, substituir DEUS e roubar do próximo o direito ao livre arbítrio.


GERALDO,
16/01/15

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

ENGANO

"ENGANO"


No fundo da alma,
nas linhas da palma...
A calma.

A falta de teto,
qualquer dialeto...
Entre o céu e o chão,
inverno ou verão,
é monstro e inseto...
Previsão.

No fundo da palma,
nas linhas da calma...
A alma.

O canal da vidência,
as ondas... frequências!
O amor mundano,
o coração do cigano,
verdades e aparências...
Enganos.

No fundo da calma
nas linhas da alma...
A palma.

Greraldo,
15/01/15

terça-feira, 29 de julho de 2014


 Só


À noite,
na escuridão dos pensamentos... 
A lua, nua, prateada!
Luz que não me lembra nada.

Já me fez sonhar,
planos e enganos... flores!
como flores, não perdura...

À noite,
bruxas e monstros, assombram...
o que era lindo, solidão!
Vampiros sugam o ópio e... Vão.

Sangra em versos,
o poeta, na madrugada, só.
Feito nó, a dor perdura.

À noite...


Geraldo,
29/07/14


segunda-feira, 9 de julho de 2012

ACASO...

 "ACASO"

Sentir-te, de novo...
Como se o tempo voltasse!
Não fiz nada enquanto você não estava...
Eu não sabia...
Agora, ainda, não sei...
Eu parei, você não, mas... Voltou.

O mesmo sol,
brilha no mesmo céu....
Mas o jardim não floresce como outrora...
Meu coração, como a flor, teima fechado...
Segredos entre cortinas e...
Lençóis dobrados.

O arco-íris desbotado,
O amor que persistiu, sem paixão...
Reler as páginas,
manter o fim... O não.
Desbloquear o caminho...
Seguir... Simplesmente,
os acasos do coração.

O que tiver que ser...
Será...
Ou não.

GERALDO.
09/07/2012
 

sábado, 14 de abril de 2012

"CERTO"

"CERTO"

Um corpo estranho...
Calor de deserto, nada por perto!!!
Solidão de solteiro... Cigarro!
Fumaça, barulho de carro... Deserto,
nada por perto, tudo certo... Certo!?!

Um fio de memória, um amor...
Vida distante, silêncio gritante!!!
Música antiga... Intrigas!
Medo, frio na barriga... Distante,
silêncio gritante, vida de amante... Distante.

Último açoite, fim de noite...
Resto de cruz, restas de luz!!!
O sol descerrando o dia... A flor!
Um fio de amor... Se estas por perto,
tudo certo, amor... Tudo certo.
 



 
GERALDO
14/04/12

segunda-feira, 16 de maio de 2011

NÃO DESISTI...

Amigos, machuquei o braço, num pequeno acidente, estou impossibilitado de digitar, mas estou bem!?!
Não desisti e, por favor!!! NÃO DESISTAM DE MIM... Em breve voltarei, espero!!!

Beijos a todos!!!

Geraldo.

terça-feira, 3 de maio de 2011

À PROCURA DE MIM

Imagem google
À PROCURA DE MIM...

O vento enfurecido, rouba as folhas da primavera agonizante,
o tempo transformado pelo tempo que o homem plantou, fortes
temporais assolam a terra, assim como, tantos outros cataclismos
"naturais" numa concorrência acirrada, homem e natureza disputam
quem mata mais... Quem morre.
Descortinaram o sol, o que outrora seria um verso poético, ou fonte
vigorosa da vida, agora é ameaça de corrosão das retinas do planeta
e, meio sem graça, procuro por mim, num contesto de rasões que
mostre um caminho pra continuar justificando a dádiva da vida, com
a honestidade de quem precisa, um pouco mais que, simplesmente sobreviver.
Os rumos da humanidade, tomam rumos incertos, e, de repente, toma
o caminho de volta, antes da hora... Multidões se juntam, erguem taças,
brindam a morte, ostentando a bandeira da PAZ, em nome de Deus,
semelhantes seus... Oh, Deus!?!
Os algozes de agora e nós de outrora, como saber?!?
Eu?
Eles... Você?!?
Entre nós, quem é melhor, entre nós, pior... Quem será???
Do alto cume da mais alta montanha olhos esbugalhados e incrédulos,
acompanham a transição das fases evolutivas do planeta,testemunhando
contrariados o cumprimento das profecias, que não deveriam se cumprir, 
seriam alertas apenas... Mas, o homem, prazeroso e cheio de soberbas,
aproveitou, pelo menos, o que era pior. 
A morte na praça, recém nascidos na rua, vidas no lixo, crueldade... Capricho!?!
Um corpo no mar, falta jeito de amar, o sol... Cadê o sol?!?
A escola invadida, o professor da morte, alunos sem vidas... Revida, revida.
O morro, morro, sem socorro, desce tudo, sobe a descrença... A violência!
Pais, filhos, famílias, guerrilhas invadindo, saindo, implodindo, matando... Sorrindo.
Edifícios no céu, aviões rasantes... Agonizantes, civis, fuzis... Quem é pior?
O soldado é homem também, gente de família, de pais, mães  e filhos... Levados
por ideais ou sem nenhuma escolha, levados, apenas levados.
E eu, nisso tudo, me procuro, fico tentando me encontrar... Se não pioro, também,
não faço nada pra melhorar. Fico falando de amor, mas de tão amargo, incapacitado
de amar.
Meu grito de alerta ressoa mudo neste oceano morto de cisnes negros, ar sem ar,
misseis, pássaros sem asas, olhos de vidros cuidando da segurança das praças e ruas
transitadas por mortos-vivos, soldados da vida, vida... De Poeta Louco, que fingindo um
resto de sensatez... Se cala.

GERALDO???