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domingo, 19 de dezembro de 2010

CORPOS NUS

"CORPOS NUS"

Teu corpo, com o meu se confundindo, misturando tudo, no auge do amor.
Nossas mentes, em completo êxtase, vagam o universo imensurável e infinito da paixão.
Inconscientes, relutamos voltar à realidade. Divagamos nosso mundo, perdidos,
em busca do encontro perfeito... Eu e você... Nos!!!
Dois seres, num só corpo, dois corpos num só espaço... Desafiando todas as leis
contrárias ao amor.

Amor alucinado...
Amor de loucuras...
Amor sem pecados...
Amor de ternura.

Ah!!! Como é bom ficar com você... Desprezando a lucidez, ignorando a podridão
fétida daqueles que nos julgam imorais, anormais, ilegais e tudo mais...  Pobre gente,
pobres mentes!!!
Hipócritas!!! Não dizem, jamais, o que sentem... Fragilidade mascarada de força, medo
com cara de coragem, donos da verdade!?! Absoluta bobagem.
É amor!!! Nosso amor saiu do sonho, criou formas e vida... É nosso. Ninguém  decidiu
por nós... Julgam os efeitos, sem conhecer a causa, não sabem as verdades que cultivamos
em nossos corações...
Vamos amor!!!
Vem comigo!!! Juntos, nos faremos fortes, rompemos barreiras, vencemos fronteiras... De
mãos dadas, na contra mão da história, onde está a vitória, se tudo não fizermos por um
grande amor?!?
Corpos nus, amor e rebeldia... Profusão de sentimentos, nada mais!!! 
Você e eu... Nos.

Amor alucinado...
Amor de loucuras...
Amor sem pecados...
Amor de ternura.


  GERALDO.

sábado, 18 de dezembro de 2010

CHÃO E ESTRELAS

" CHÃO E ESTRELAS"


Caminhando...
Seguindo o ritmo frenético da vida e dos tempos...
As vezes, não é que me esqueço de ti. Sufoco meu amor,
pra contemplar o teu... É mais sensato, embora este, não seja eu.
Sou poeta, não apenas nos versos mas... Na essência, no todo.
Poetas!?!... Poetas seguem os caminhos das estrelas, pisando em
nuvens, vivendo e vendo a vida de um outro lugar...
Me cansa andar pelo chão, me debater contra as coisa do mundo
real... Me calo, me escondo, fujo de mim... Mas, por você... 
Estou e sempre aqui.

Poeta e verso... 
Homem e chão... 
Amor e razão,
Você é real!!!
Eu?!?
Só coração.

Vidas que se completam na diversidade... Enquanto há amor, o amor
se sustenta... Nos sustenta! 
Vamos caminhando... Você e eu... Um ensinando viver!!! 
O outro... Ensinando sonhar!!!
Você me encontrando entre os homens, caminhando em bandos, na multidão...
Eu, te escolhi entre as estrelas do universo, a musa da vida real... A que inspira meus versos, repleta de amor meu coração, me levando às nuvens... Com os pés chão.

Homem e verso...
Poeta e chão...
Amor e razão,
você é real...
Eu?!?
Só coração.


GERALDO.

domingo, 12 de dezembro de 2010

SOLIDÃO

"SOLIDÃO"

O vento na cortina...
O quarto vazio!!!
Mente alada, coração ilhado...
Eu só, solidão de da dó!!!

O tempo levou...
Meu tempo passou!!!
De você só ficou...
Saudade, saudade... Saudade.

Era, que era, era de amor...
Coração inconstante!!!
Vacilou um instante...
Magoou, traiu, você... Partiu.

A lágrima rega, renova a vida...
Impossível é curar a ferida,
de quem feriu....
E de repente descobriu...
Que foi a si próprio que...
Traiu.

O vento na cortina...

GERALDO.

sábado, 4 de dezembro de 2010

AMANTE

"AMANTES"


Partir...
Não olhar para trás...
O silêncio é oração... Ação!
Um beijo acenado, distante...
Dor e alivio, num coração...
Errante.

Vidas...
Se entrelaçando nos caminhos...
Agente sozinho... Sem carinho.
Paixão envolvente, momentos...
Rosas esquecidas... Espinhos!
Tormento.

Tempo...
Cedo de mais pra ser amor...
Muito tarde pra podar... Ignorar!
A vida chama, vida vazia...
Você me pedia pra ficar, eu...
Partia.

Amantes...
Chuva de verão... Passageira.
Excita, acalma, refresca... Aquece!
Rega a semente na superfície...
Mata, inspira, eterniza... Esquece.
Sonho real, razão... Tolice.
Amor... 
Que de tanto amor... Padece.

GERALDO.

domingo, 28 de novembro de 2010

BRISA LEVE

"BRISA LEVE"

Você passa...
Eu, nem olho!!!
Não me notas, também...
Amor recíproco... Platônico.
Ter... Não é preciso!
Apenas sentir... E sinto.

Você existe... É real!!!
Essência de um sonho bom...
Tudo vê, tudo sente...
Viver e sonhar...
Meio verdade, malícia... 
Inocente.

Imperceptível, talvez...
Você me provoca, me excita e...
Eu, meio sem jeito,
irracional, imperfeito... Feito,
Uma fresta de sol, cálido...
Rarefeito.

Sorrio amarelo, embora sincero...
Ti procuro, me escondo...
Ti espero.
Me furto do encanto, do encontro...
Meu canto, Num canto, amor...
Eu ti quero.

Deusa inatingível,
em seu pedestal de luzes!!!
Desfilas de estrela,
em meu céu de ilusões...
Troco a nobreza,
deste amor platônico...
Pela vulgaridade 
de nossas paixões.

GERALDO.







sábado, 20 de novembro de 2010

VIELAS...

"VIELAS"

Sombras do medo, bordando o beco da morte, caminhos estreitos que não levam ao céu...
A luz da lua amenizando a escuridão da mente, os fantasmas da noite protegendo gente, e mente...
Tanto quanto na lei, há lei que cuide da vida, do passante inocente, maribundo... Doente.
Além da luz da lua, toda luz na rua é seguida de estrondo, ou da fumaça fétida do cachimbo do Cacique
guerreiro que mata e se mata em pleno exercício da vida. Que vida?!? Na terra da paz perdida.
Perspectivas nulas do próximo minuto... Herói quem passa dos vinte, sem se envolver... Sem morrer!!!
Os filhos da viela, vivem pra ela, apenas olham da janela o mundo la fora, sem vez, sempre e outra vez,
personagem principal deste filme de faroeste... Bandido.
A placenta não rompe, retem o feto no colo da miséria, na fome de vida ampla e irrestrita do mundo alado. Ilhado, porém ligado, através das antenas globalizadas do consumismo capitalista, eu quero... Não posso,
não tenho, mas vou buscar com a força da minha ignorância, e ai... Quem paga a minha fúria, meu medo,
sem medo de vencer... Sem medo de morrer?!?
As vezes eu mesmo, outras... Você... Que diz não ter nada à ver, a não ser... Não querer, não tentar me entender...
Sugaram minha vida pelo canudo do progresso... Gastaram tudo de meu velho pai e só deixaram as marcas
nas mãos, talvez, calos pra amenizar a dor de portar muletas, nas vielas irregulares da vida... Que vida?!?
Com oitenta e tantos, ainda paga pra viver, e vem você... Parabenizar pela vida digna... Só Deus!!! E aqui não
ha Deus. Ha os que se fazem de tal, com uma automática na mão, uma insignia no peito ou um diploma de
doutor, roubado ou, confeccionado nos banco de uma faculdade na praça, da Praça da Sé.
Os dias passam... Sou rei, sou nobre... Tão pobre, no meu castelo de zinco dependurado no morro... Um
dia me iludo que vivo, outros... Certeza eu morro, de caviar a sardinha comprada à prazo. Cachaça ou uísque envelhecido na prateleira rústica da bodega na rua da muvuca... Um dia de cada vez, até que um dia chegue a minha vez, e... Possa descansar em paz, e possa ti deixar em paz com sua consciência tranquila!?!
Abrir a porta e dormir sem pesadelo... A comida na dispensa, o relógio na mesa, o filho livre da fumaça dos cachimbos de crack do chefe índio, da tribo rival. Enquanto isso, melhor é aceitar que tudo, foi feito pra todos, e, se, viver é preciso... Que "vivamos" em "paz", cada um do seu jeito, guardando respeito, dividindo o espaço, aprendendo e sabendo que cada um tem o seu valor, apesar das diferenças que seja pela paz,
que seja pela vida. Evoluir, é preciso... Para que não seja pela dor, é preciso que se propague o amor... O amor.

GERALDO.
(imagem: Plano.Beta)

sábado, 6 de novembro de 2010

POETA LOUCO: SÓ MEU... SOL.

POETA LOUCO: SÓ MEU... SOL.: "'SÓ MEU... SOL' NÃO DEIXE AMANHECER, E...QUE O DESPERTAR DO MUNDO,CASTRE NOSSOS SONHOS...QUE A PODRIDÃO LÁ DE FORA,NOS IMPONHA O FUTURO...QU..."

PARTÍCULAS DE AMOR

"PARTÍCULAS DE AMOR..."

Meu amor...
Feito ondas em mar bravio!!!
Apareceu fulminante, foi logo arrasando tudo...
Destruiu conceitos, mudou direitos, e...
Como as ondas, que se quebram quando beijam a praia,
meu amor se fez em forma de caricia, serena e suave...

Meu coração, se dividiu, se multiplicou, em milhões de partículas 
de puro e imensurável amor, e... feito as gotas de orvalho
afagando a relva macia, meu amor acaricia seu ego,
ainda confuso, entre a essência do amor ou a intensidade
da paixão cega e sem razão.

Apenas, que o mar, forte que é... Retoma as águas de 
suas ondas e leva-as para novas aventuras em outras
areias, outras praias e... Do meu amor, perdi o controle.
Dominado, completamente, por esta luz forte de sol da
manhã e o prenúncio de tempestade... Meu amor, teima,
platônico, em não resistir... Desistir, se preciso for, do mundo.
Jamais deste amor... Que é minha vida...  Praia deserta...
Sem você.

GERALDO

terça-feira, 2 de novembro de 2010

POETA LOUCO: SONHO REAL

POETA LOUCO: SONHO REAL: "'SONHO REAL' Viajei em fantasias... Voei sobre mares e montanhas!A terra lá de cima, é azul... A paixão, é sem cor, sem som... Sem dom! É si..."

domingo, 31 de outubro de 2010

DOMINGO...

(Imagem Google)

"DOMINGO..."

Calçada, sol, céu azul... Tudo azul zona sul!!!
Molecada na rua... É pipa é bola, a morena passa e rebola dá bola ...
A pipa, a bola ninguém vê a morena "da hora" e é hora!!!
A cerveja... No bar, na esquina, na mesa ou onde quer que esteja!
Hoje é domingo, sem preocupação, hora marcada que nada...
O futebol, a sinuca a vida passando... A morena maluca!!!
Bota a saideira, a carne temperada, é fogo na churrasqueira...
O som tá ligado... É funk, é rock, é hap, baião, forro ou xaxado...
Tudo impuro e misturado: A carne, o carvão, a fumaça e pra refrescar...
Calibra ai na cachaça!!!
Desce dai moleque!!! Me abana com seu leque, assopra o fogo pra não
apagar... Olha a carne senão vai queimar...
Hoje é domingo... Bom de mais pra pensar em trabalho, Se liga caral...
Dá a carta, corta o baralho... Bati.
Vem cá meu nego, me faz um chamego, para este jogo... Vem namorar!!!
É futebol na tv... Tá difícil pra ver!!!
A cachaça fez efeito, a carne, o amor, a bola, a sinuca e a morena maluca...
Me deixa dormir, descansar...
O domingo acabou... O sonho o sono levou... virou  pesadelo. Esse relógio maldito!!!
Que Já despertou...
Tudo de novo, a segunda chegou... 
Ônibus lotado... Olha meu pé!?! Seu mal educado!!!
Trabalho, escola e a morena da hora, que não me dá bola... Liga não minha nêga!!!
Só você me completa, só você me repleta de forças pra aguentar...
Sexta, sábado e... É domingo de novo!!!
A calçada...

GERALDO.

sábado, 30 de outubro de 2010

PRINCESA DO ASFALTO

"PRINCESA DO AS FALTO"

Sol escaldante... Quarenta graus, ou mais!?!
O asfalto, parece se decompor em vapor, confundindo as vistas e fazendo miragem,
deixando fluir, seu odor de enxofre e chegando próximo a chamas... Boca do inferno!
Lá vem um busão, mais carros, outro caminhão, soltando bafo quente em tufos de
fumaça carbônica, manchando até a alma de quem ousa viver... Louco pra morrer... Pois,
não bastasse, todo esse inevitável cenário, que principia o fim... Outro transeunte,
enchendo o peito, perdendo o respeito com seu cigarro maldito. Vai tragando a vida,
alimentando a ferida, vem soltando fumaça, com cara de prazer e, ops... Isso não!!!
Engula também a bituca!?! Não aumente o lixo que impermeia o chão!?! Vá passando...
Aqui não. Não me ouviu, p.q.p.!!!
Aquela fábrica!!!
Alimenta tantas vidas!?!
Que gente iludida... Vai matando e morrendo, pensando estar crescendo, vão produzindo
veneno... Olhe a chaminé!?! Parece aquele fumante, vai ver ele, ainda não morreu... Apenas
cresceu, pra matar melhor!!!
Voltando à gente dessa fábrica. Todo dia eles se sentam aos meus pés, espalham sujeira,
falam besteiras, fofocas do dia a dia... Se namoram, se beijam... Já vi começos e fins  de
romances, muitos proibidos... Homens infiéis, mulheres traindo maridos, projetos de greves,
ah!!! Não vem aocaso... de certo mesmo?!?
Ninguém nunca me deu nada... Falam que gostam de mim, apreciam minha sombra, meu cheiro,
meus frutos... Benditos e malditos frutos, que já nascem de luto... Em vestes negras da poluição!
Mas uma gota de água, um afago, uma mexida na terra batida, que liberte minhas raízes do
poder do asfalto... Nada.
Só por Deus... Quando a chuva vier, vencendo a nuvem negra da poluição, talvez, me traga um
pouco de alívio e renove este resto de vida, que teima permanecer em mim.
Se escasseiam meus frutos, folhas que não aguentam mais o peso dos restos do ozônio, que
caiu lá de cima... Meu tronco sede, minha raiz desiste de lutar... Estou tremulando!!! Não para 
saudar a primavera, que não aguentei esperar... 
Adeus namorados, carros, ônibus, caminhões...  Á fábrica da morte, ao fumante... Olha, estou
te esperando lá!?! Sei que não vai demorar!!!
Estou perdendo minhas forças, minha visão mistura tudo: Gente, fábrica, caminhão, carros, ônibus,
asfalto, vida, morte, fumante, calor e chuva... Chuva?!?
Esperança de vida pra mais uma estação.
"Esperança de vida em meu coração"
Deus é por todos... As vezes precisa cuidar de coisas maiores!?!
Se, ti faço, tão bem?!?
Até quando vai me deixar, sujeita às intempéries do tempo e da natureza urbana, que expele fumaça
e veneno pelas ventas?!?
Cuida de mim, e cuidarei que a vida se faça, e teus olhos possam ver um pouco de verde,  ter o sabor
da fruta, o cheiro das folhas, a sombra vencendo o inferno cinza e quente do teu infinito verão.
Sou um simples, pé de goiaba à beira do asfalto, vencendo a tudo e a todos os contras, provando à 
você, o poder da vida, e que nada sobrevive ou morre, sem a permissão ou a vontade de Deus!!!
Enfim... Final feliz.
Até quando?!?


GERALDO.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

SORRIO...

"SORRIO..."

Hoje estou, particularmente, feliz...
Pequenos gestos são provas de grande sentimento!!!
Amor?!?
Sei lá!?!
Posso, talvez, dormir à luz  de uma paixão, e... Acordar
sem sol.  Perdido e sozinho na noite escura...
Tudo é tão pouco e suficiente pra mim!!!
Não sei se amo por nós dois, mas sei sim, que meu amor,
grande que é, encontrou uma porta aberta à esta praia
deserta e inabitada.
E eu... Carente de sol, aportei, em busca da minha própria vida.
Deixei fluir a paixão, simplesmente...
Grande, perene feito a imensidão caudalosa do mar, ou...
Breve como as ondas, que vem arrastando tudo e logo,
se quebra e some na areia, cálida, como eu.
O que será... Não sei.
Não importa saber!?!
É pouco, porém suficiente, viver este grande dia de SOL.
Então... Sorrio.

GERALDO

terça-feira, 26 de outubro de 2010

DESPEDIDA

"DESPEDIDA"

Por onde andarei!?!
Com quem falarei...
A quem contarei,
minha história!!!

Não sei se vou sobreviver...
Amor, eu posso até morrer e...
Sem glorias.

Eis que deixo em vossas mãos...
Meu nome pra outras gerações,
És teu o fruto de nossas vidas!!!
Fio de luz, interligando nossos corações.

Vou, amor, pra outras terras...
Me engajando em outras guerras...
Não. Não por opinião!?!

Sei, quando um dia, eu voltar...
Amor... Vou ti encontrar...
Ou não.

Fale tudo de mim, à ele, que...
Do amor... Alias, diga nada não!!!
Guie-o, nos caminhos da vida.
Ensine a ele a nossa oração.

Jamais chores por mim!?!
Ser humano, é mesmo assim!!!
Lá dentro, estou até sorrindo.

 É hora amor, estou partindo...
Que bom... Ele está dormindo!?!
Eu... Adeus.

GERALDO


sábado, 23 de outubro de 2010

AS CAMINHADAS DE POETAS LOUCOS

(Imagem google)

"AS CAMINHADAS DE POETAS LOUCOS"

Grandes críticas... Experimentei, aderi... Ignorei.
Por grandes cidades, simplesmente... Passei.
Grandes amores!!!
Amei... Nem sempre adotei.
Passos lentos, caminhada sangrenta, corpos sedentos... Busquei.
Busquei amor, solidão, bem, mal, perdão... Só vida, vida só.
Amei pelo amor, não vivi por viver.
Não valorizei o coração mas... Corações!!!
Em cada história, um pouco se melhora, eu... Contei.
Divagando o inconsciente nos campos da paixão, busquei reflexão...
Azul, mar, amar, solidão, solidez... So li dão.
No que vivi, vi e senti... Não, não quero voltar!
Imagens opacas, mente e visão fracas, sim, não... afirmação.
Meu povo sofre, outro Santo morre, mentes vazias... Meu cofre.
A promoção, é fim... Comunhão, castigo, perdão!!! Perdão.
Artérias de fogo, ardendo o corpo, o corpo ardendo em ódio, veneno,
amor... Eu condeno.
Meu canto, meu santo, imagens e incertezas... Encanto, encontro, braços
abertos, tá certo... Eu fico.
Não importa a porta, o atraso pontual, é talvez natural...
Esperança, guardada lembrança, o minuto presente, passado da gente,
Futuro... Inconsequente, gente imprudente.
Aqui, não somos imortais, nada na terra é eterno... O fogo, a água, a vida,
o céu, o resto, incesto e... Inferno.
O futuro programado, tudo pesa... Glorificado, passado, ileso, aceso, obeso.
Soprado no túnel do tempo, as respostas virão... Tudo à tona: as merdas dos 
sábios, a sabedoria das donas... Interrogações perdidas no íntimo de cada
um, em seus passos e caminhadas o certo é a velhice, o funeral que leva o corpo,
lava os conceitos, eu respeito... Amigos.
Nos faremos então, simplesmente, da imagem do "eu e você", verbo pra se 
conjugar numa só voz , eis que somos nós.
Não importa a morte, a sorte, azar, que a faca de corte, só corte o irreal... O natural
sobreviverá às portas cerradas, aos falsos profetas, preconceitos... espero respeito, mas
aceito... Amigos.
Mãos se unem, forças se multiplicam...
Vamos à luta pelo bem geral!!!
Não se pode pensar na gente, quando toda gente espera de nós... Uma prova, uma palavra, 
uma frase que anime a caminhada, que amenize a dor, pra enfrentar o trator, poder opressor... 
Pedras da nossa estrada.
De nossas memórias, jamais se apagarão tantas histórias, lembranças, sorrisos, crianças, por 
isso amigo... Esperança!!!
É Fim...
Das linhas, da estrada, estranho, o cigarro que se apaga, estanho, trilho, carga pesada...
Renascimento, encontro, momento, um ponto, partida, cabeças erguidas; não mais perdidas,
mãos unidas e amigas, amigos?!?... Amem.
GERALDO E EDSON
09/09/80 "ainda sob a ditadura militar
os carrascos censuravam até pensamentos"

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

PASSADO

"PASSADO"

Lembrando, podemos entender, compreender e explicar...
Depois da tempestade, novas sementes germinam e geram frutos,
novos frutos sim, com outros sentidos, mas bons frutos...
Em terra que se cultivou tanto amor e cumplicidade, é inaceitável,
que se colha hoje, sentimentos diferentes de amizade, respeito e 
amor humano.

"Primeiro poema escrito para minha ex esposa e mãe de meus dois 
maravilhosos filhos"


És a dona de minha vida...
Meus atos, meus hálitos e hábitos voltam sempre a ti.
Meu amor maior a contemplar... Mulher que sois, a mim
sinada.
Seu carinho me abriga, me exita, me faz ver nada.
Uma imensidão de eterno amor... Se faz flor de invernada...
Mergulhas em minha gruta de suor e lágrimas, ciumas mulher...
Minha ignorância de ciume ingrato... Seu choro é tudo que me
faz sofrer, me faz capacho, seu pé de macho... poeta louco do
dia a dia, me cria... Amamenta!!!
Me faz criança, me arranca as lágrimas... Me faz sorrir!!!
És mulher musa de puro amor...
Sou teu inferno, sou terno... E teu cantor.
Santa MARIA, sou teu cristo... Com toda GRAÇA, me faz teu mito...
REBOUÇAS-me em teu útero, de mãe eximia... 
Me faz teu homem, nosso nome... Multiplica e ensina.
Abras, mulher, tuas comportas... Deságua em mim todo teu amor!!!
Sou afluente único, do teu rio de lágrimas!
Sou teu filho... Teu genitor!!!
És minha esposa...
Minha vida...
Meu bebe chorão...
Meu amor.

GERALDO
24/09/81

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

AS NOITES VOLTARAM

"AS NOITES VOLTARAM"

De volta às buscas...
Busca do nada...
Nada perdido na escuridão!
Escuridão da noite...
Escuridão de nossas mentes,
Mente, mentes sombrias... Obscuras!
Me transporta no tempo...
Estou de volta. 
De volta ao mesmo tudo...
Ao mesmo nada.
De volta ao ponto de partida.
Frases, palavras, olhares, atitudes, e...
Tudo à ver!
Tudo decidindo tudo...
Passos, caminhada, destino e vida!!!
Vida de cada um...
Vida de todos nós...
De volta aos caminhos sem rumo,
vida sem prumo!
Ruas sem saídas, perguntas!?!
De volta ao tudo...
De volta ao nada.

Estou perdido na noite,
estas perdida na noite...
Você e... Eu.
Se dormes é pra esquecer...
Porém, não consigo dormir!
Se bebes, é pra fugir à dor...
Eu... Não consigo beber!
Choras pra amenizar o sofrimento...
Eu?!? Nem chorar consigo!!!
Se ainda pensas em mim!?!
Eu... Só penso em você.
Por que ruas paralelas e tristes,
se no final nos encontramos felizes,
em nosso caminho  comum?!?
Por que choras sozinha, se juntos
tanto temos pra sorrir!?!
Por que a solidão deste quarto frio,
se lá fora ha sol, o canto das crianças...
Primavera, vida, alegria, amor... Multidão!?!
Quanta paixão!!!
Por que andarmos perdidos, na escuridão da noite,
pelos pontos de desencontro da vida!?!
Deixe, simplesmente, que tuas mãos,
se encontrem nas minhas...
Eu em você...
Você em mim.
Estou de volta...
Estas de volta.
Ao mesmo tudo...
Ao mesmo...

GERALDO/80