Amigos, machuquei o braço, num pequeno acidente, estou impossibilitado de digitar, mas estou bem!?!
Não desisti e, por favor!!! NÃO DESISTAM DE MIM... Em breve voltarei, espero!!!
Beijos a todos!!!
Geraldo.
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segunda-feira, 16 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
À PROCURA DE MIM
O vento enfurecido, rouba as folhas da primavera agonizante,
o tempo transformado pelo tempo que o homem plantou, fortes
temporais assolam a terra, assim como, tantos outros cataclismos
"naturais" numa concorrência acirrada, homem e natureza disputam
quem mata mais... Quem morre.
Descortinaram o sol, o que outrora seria um verso poético, ou fonte
vigorosa da vida, agora é ameaça de corrosão das retinas do planeta
e, meio sem graça, procuro por mim, num contesto de rasões que
mostre um caminho pra continuar justificando a dádiva da vida, com
a honestidade de quem precisa, um pouco mais que, simplesmente sobreviver.
Os rumos da humanidade, tomam rumos incertos, e, de repente, toma
o caminho de volta, antes da hora... Multidões se juntam, erguem taças,
brindam a morte, ostentando a bandeira da PAZ, em nome de Deus,
semelhantes seus... Oh, Deus!?!
Os algozes de agora e nós de outrora, como saber?!?
Eu?
Eles... Você?!?
Entre nós, quem é melhor, entre nós, pior... Quem será???
Do alto cume da mais alta montanha olhos esbugalhados e incrédulos,
acompanham a transição das fases evolutivas do planeta,testemunhando
contrariados o cumprimento das profecias, que não deveriam se cumprir,
seriam alertas apenas... Mas, o homem, prazeroso e cheio de soberbas,
aproveitou, pelo menos, o que era pior.
A morte na praça, recém nascidos na rua, vidas no lixo, crueldade... Capricho!?!
Um corpo no mar, falta jeito de amar, o sol... Cadê o sol?!?
A escola invadida, o professor da morte, alunos sem vidas... Revida, revida.
O morro, morro, sem socorro, desce tudo, sobe a descrença... A violência!
Pais, filhos, famílias, guerrilhas invadindo, saindo, implodindo, matando... Sorrindo.
Edifícios no céu, aviões rasantes... Agonizantes, civis, fuzis... Quem é pior?
O soldado é homem também, gente de família, de pais, mães e filhos... Levados
por ideais ou sem nenhuma escolha, levados, apenas levados.
E eu, nisso tudo, me procuro, fico tentando me encontrar... Se não pioro, também,
não faço nada pra melhorar. Fico falando de amor, mas de tão amargo, incapacitado
de amar.
Meu grito de alerta ressoa mudo neste oceano morto de cisnes negros, ar sem ar,
misseis, pássaros sem asas, olhos de vidros cuidando da segurança das praças e ruas
transitadas por mortos-vivos, soldados da vida, vida... De Poeta Louco, que fingindo um
resto de sensatez... Se cala.
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