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domingo, 28 de novembro de 2010

BRISA LEVE

"BRISA LEVE"

Você passa...
Eu, nem olho!!!
Não me notas, também...
Amor recíproco... Platônico.
Ter... Não é preciso!
Apenas sentir... E sinto.

Você existe... É real!!!
Essência de um sonho bom...
Tudo vê, tudo sente...
Viver e sonhar...
Meio verdade, malícia... 
Inocente.

Imperceptível, talvez...
Você me provoca, me excita e...
Eu, meio sem jeito,
irracional, imperfeito... Feito,
Uma fresta de sol, cálido...
Rarefeito.

Sorrio amarelo, embora sincero...
Ti procuro, me escondo...
Ti espero.
Me furto do encanto, do encontro...
Meu canto, Num canto, amor...
Eu ti quero.

Deusa inatingível,
em seu pedestal de luzes!!!
Desfilas de estrela,
em meu céu de ilusões...
Troco a nobreza,
deste amor platônico...
Pela vulgaridade 
de nossas paixões.

GERALDO.







sábado, 20 de novembro de 2010

VIELAS...

"VIELAS"

Sombras do medo, bordando o beco da morte, caminhos estreitos que não levam ao céu...
A luz da lua amenizando a escuridão da mente, os fantasmas da noite protegendo gente, e mente...
Tanto quanto na lei, há lei que cuide da vida, do passante inocente, maribundo... Doente.
Além da luz da lua, toda luz na rua é seguida de estrondo, ou da fumaça fétida do cachimbo do Cacique
guerreiro que mata e se mata em pleno exercício da vida. Que vida?!? Na terra da paz perdida.
Perspectivas nulas do próximo minuto... Herói quem passa dos vinte, sem se envolver... Sem morrer!!!
Os filhos da viela, vivem pra ela, apenas olham da janela o mundo la fora, sem vez, sempre e outra vez,
personagem principal deste filme de faroeste... Bandido.
A placenta não rompe, retem o feto no colo da miséria, na fome de vida ampla e irrestrita do mundo alado. Ilhado, porém ligado, através das antenas globalizadas do consumismo capitalista, eu quero... Não posso,
não tenho, mas vou buscar com a força da minha ignorância, e ai... Quem paga a minha fúria, meu medo,
sem medo de vencer... Sem medo de morrer?!?
As vezes eu mesmo, outras... Você... Que diz não ter nada à ver, a não ser... Não querer, não tentar me entender...
Sugaram minha vida pelo canudo do progresso... Gastaram tudo de meu velho pai e só deixaram as marcas
nas mãos, talvez, calos pra amenizar a dor de portar muletas, nas vielas irregulares da vida... Que vida?!?
Com oitenta e tantos, ainda paga pra viver, e vem você... Parabenizar pela vida digna... Só Deus!!! E aqui não
ha Deus. Ha os que se fazem de tal, com uma automática na mão, uma insignia no peito ou um diploma de
doutor, roubado ou, confeccionado nos banco de uma faculdade na praça, da Praça da Sé.
Os dias passam... Sou rei, sou nobre... Tão pobre, no meu castelo de zinco dependurado no morro... Um
dia me iludo que vivo, outros... Certeza eu morro, de caviar a sardinha comprada à prazo. Cachaça ou uísque envelhecido na prateleira rústica da bodega na rua da muvuca... Um dia de cada vez, até que um dia chegue a minha vez, e... Possa descansar em paz, e possa ti deixar em paz com sua consciência tranquila!?!
Abrir a porta e dormir sem pesadelo... A comida na dispensa, o relógio na mesa, o filho livre da fumaça dos cachimbos de crack do chefe índio, da tribo rival. Enquanto isso, melhor é aceitar que tudo, foi feito pra todos, e, se, viver é preciso... Que "vivamos" em "paz", cada um do seu jeito, guardando respeito, dividindo o espaço, aprendendo e sabendo que cada um tem o seu valor, apesar das diferenças que seja pela paz,
que seja pela vida. Evoluir, é preciso... Para que não seja pela dor, é preciso que se propague o amor... O amor.

GERALDO.
(imagem: Plano.Beta)

sábado, 6 de novembro de 2010

POETA LOUCO: SÓ MEU... SOL.

POETA LOUCO: SÓ MEU... SOL.: "'SÓ MEU... SOL' NÃO DEIXE AMANHECER, E...QUE O DESPERTAR DO MUNDO,CASTRE NOSSOS SONHOS...QUE A PODRIDÃO LÁ DE FORA,NOS IMPONHA O FUTURO...QU..."

PARTÍCULAS DE AMOR

"PARTÍCULAS DE AMOR..."

Meu amor...
Feito ondas em mar bravio!!!
Apareceu fulminante, foi logo arrasando tudo...
Destruiu conceitos, mudou direitos, e...
Como as ondas, que se quebram quando beijam a praia,
meu amor se fez em forma de caricia, serena e suave...

Meu coração, se dividiu, se multiplicou, em milhões de partículas 
de puro e imensurável amor, e... feito as gotas de orvalho
afagando a relva macia, meu amor acaricia seu ego,
ainda confuso, entre a essência do amor ou a intensidade
da paixão cega e sem razão.

Apenas, que o mar, forte que é... Retoma as águas de 
suas ondas e leva-as para novas aventuras em outras
areias, outras praias e... Do meu amor, perdi o controle.
Dominado, completamente, por esta luz forte de sol da
manhã e o prenúncio de tempestade... Meu amor, teima,
platônico, em não resistir... Desistir, se preciso for, do mundo.
Jamais deste amor... Que é minha vida...  Praia deserta...
Sem você.

GERALDO

terça-feira, 2 de novembro de 2010

POETA LOUCO: SONHO REAL

POETA LOUCO: SONHO REAL: "'SONHO REAL' Viajei em fantasias... Voei sobre mares e montanhas!A terra lá de cima, é azul... A paixão, é sem cor, sem som... Sem dom! É si..."