Sou uma fagulha perdida...
Que chama a chama atrevida...
Pra devorar a plantação.
Um pedacinho do nada... Sem nada!?!
Sem sonho, objetivo ou ambição.
Um dia de caos, sem luz...
A noite negra que induz...
O ser, à maldição!?!
Néctar puro de fel...
Sem vida... Sem visão.
Sou uma imagem esdrúxula...
Preso no espelho da bruxa...
Um pedaço de mesa sem pão,
um pedaço de pão sem fome...
Pedaço de gente sem nome.
A fagulha... A chama...
Devorando a ambição!
O dia, a imagem... A visão!
Noite maldita...
Espelho, mesa e pão.
Ínfimo pedacinho do nada
O frio, a fome, não... Solidão.
GERALDO/85
fundação poeta louco
Nenhum comentário:
Postar um comentário